No dia 3 de abril, o presidente e uma grande comitiva que o acompanhava, estiveram em visita ao extremo sul do país. O objetivo da visita era anunciar investimentos na região previstos pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que contemplam principalmente a zona portuária e a capacitação tecnológica dentro do município, que vêm para qualificar a mão-de-obra local e agregar valor à região. Entre 2007 e 2010 serão investidos 14,5 bi de reais na região Sul.
Após visitar a plataforma P-53 e o Dique-Seco, o presidente rumou para a FURG (Fundação Universidade do Rio Grande), onde inaugurou junto com o Reitor João Carlos Cousin o Centro Integrado de Desenvolvimento Costeiro e Oceânico, o Cidec-Sul, que será referência nacional em tecnologia marítima.
Também foi anunciada a implementação do Territórios da Cidadania, cujo primeiro território a receber os investimentos é o do extremo sul. Este projeto, viabilizado através da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP) do Governo Federal, vem sendo pensado há anos, através da realização de fóruns com agricultores e pescador sob organização de instituições como a Embrapa e Emater. A região do extremo sul do RS a primeira contemplada pois é a mais bem articulada no sentido do encaminhamento das proposições estabelecidas nesses fóruns.
Os movimentos sociais também marcaram a visita do presidente à FURG. Lá se encontravam sindicatos filiados à CUT e à Força Sindical, bem como grupos culturais, como o ArtEstação e grupos de dança. O CPERS/Sindicato (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação) marcou presença: quando chamada ao Púlpito, a governadora do RS, Yeda Crusius - PSDB, foi bastante vaiada pela reforma que está operando na educação do estado. De uma maneira geral, ela foi vaiada por todo público presente, ao contrário do ex-governador Olívio Dutra e do senador Paulo Paim, executor de alguns estatutos como o do Idoso, do Deficiente Físico e da Igualdade Racial.
Outras autoridades que estiveram presentes: senador Paulo Paim, ministro da Defesa Nelson Jobim, ministro da Educação Fernando Haddad, ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel, ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deputada Manoela Dávila, deputado Henrique Fontana, entre outros. Compuseram a mesa ainda o prefeito do Chuí e presidente da Associação de Prefeitos da Região Sul, Hamilton Silvério Lima, o Reitor da FURG e o presidente do DCE da FURG.
Quando indagado sobre a duplicação da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, Lula respondeu assim:
"Quero dizer duas coisas para vocês: essa obra está no PAC. Nós a definimos como prioridade. Mas nós não vamos construir uma estrada dentro de um contrato perverso que foi feito. Não iremos construir, porque não vamos construir uma estrada com o dinheiro do povo brasileiro, para dar para o empresário ganhar pedágio. (...) Nós queremos renegociar. Se estiver disposto a negociar, nós vamos fazer. Se não der certo, prefeito, nós vamos tentar fazer por conta própria, vamos encontrar um jeito. Aí vai ficar uma coisa inusitada: de um lado, uma estrada privatizada, cobrando pedágio; de outro lado, uma estrada nossa, de graça. Mas enquanto a gente discute – eu penso que dentro de 30 dias, 40 dias nós teremos a solução, se vai ter acordo ou não para a gente refazer o contrato – tem o problema do trecho 1, que é o contorno de Pelotas, que nós vamos ter que começar a fazer, o projeto executivo nós vamos terminar e vamos fazer. "
Extraído de http://www.info.planalto.gov.br/, transcrição do discurso do dia 03/04/2008.
Após visitar a plataforma P-53 e o Dique-Seco, o presidente rumou para a FURG (Fundação Universidade do Rio Grande), onde inaugurou junto com o Reitor João Carlos Cousin o Centro Integrado de Desenvolvimento Costeiro e Oceânico, o Cidec-Sul, que será referência nacional em tecnologia marítima.
Também foi anunciada a implementação do Territórios da Cidadania, cujo primeiro território a receber os investimentos é o do extremo sul. Este projeto, viabilizado através da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP) do Governo Federal, vem sendo pensado há anos, através da realização de fóruns com agricultores e pescador sob organização de instituições como a Embrapa e Emater. A região do extremo sul do RS a primeira contemplada pois é a mais bem articulada no sentido do encaminhamento das proposições estabelecidas nesses fóruns.
Os movimentos sociais também marcaram a visita do presidente à FURG. Lá se encontravam sindicatos filiados à CUT e à Força Sindical, bem como grupos culturais, como o ArtEstação e grupos de dança. O CPERS/Sindicato (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação) marcou presença: quando chamada ao Púlpito, a governadora do RS, Yeda Crusius - PSDB, foi bastante vaiada pela reforma que está operando na educação do estado. De uma maneira geral, ela foi vaiada por todo público presente, ao contrário do ex-governador Olívio Dutra e do senador Paulo Paim, executor de alguns estatutos como o do Idoso, do Deficiente Físico e da Igualdade Racial.
Outras autoridades que estiveram presentes: senador Paulo Paim, ministro da Defesa Nelson Jobim, ministro da Educação Fernando Haddad, ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel, ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deputada Manoela Dávila, deputado Henrique Fontana, entre outros. Compuseram a mesa ainda o prefeito do Chuí e presidente da Associação de Prefeitos da Região Sul, Hamilton Silvério Lima, o Reitor da FURG e o presidente do DCE da FURG.
Quando indagado sobre a duplicação da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, Lula respondeu assim:
"Quero dizer duas coisas para vocês: essa obra está no PAC. Nós a definimos como prioridade. Mas nós não vamos construir uma estrada dentro de um contrato perverso que foi feito. Não iremos construir, porque não vamos construir uma estrada com o dinheiro do povo brasileiro, para dar para o empresário ganhar pedágio. (...) Nós queremos renegociar. Se estiver disposto a negociar, nós vamos fazer. Se não der certo, prefeito, nós vamos tentar fazer por conta própria, vamos encontrar um jeito. Aí vai ficar uma coisa inusitada: de um lado, uma estrada privatizada, cobrando pedágio; de outro lado, uma estrada nossa, de graça. Mas enquanto a gente discute – eu penso que dentro de 30 dias, 40 dias nós teremos a solução, se vai ter acordo ou não para a gente refazer o contrato – tem o problema do trecho 1, que é o contorno de Pelotas, que nós vamos ter que começar a fazer, o projeto executivo nós vamos terminar e vamos fazer. "
Extraído de http://www.info.planalto.gov.br/, transcrição do discurso do dia 03/04/2008.
Fotos: G1 e Rio Grande em Fotos
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