quinta-feira, 6 de março de 2008

O universitário da ECoS e o que o futuro lhe guarda

Perpectivas profissionais

O jornalista já foi considerado o paladinos da verdade, aquele todo-íntegro que fiscalizava os 3 poderes e seus abusos, e por isso acima deles.
A desconfiança e o voto de pobreza são as armas dos céticos pelotenses, que de alguma maneira seguram a dignidade com as duas mãos e tentam se sustentar na profissão.


Existe esperança pros acadêmicos da ECoS? Qual a linha entre o sucesso e a satisfação?


Para
Aline Reinhardt, repórter há quase 1 ano do famigerado Diário Popular, o fluxo aponta pro eixo Rio-Paulo. Nem mesmo Porto Alegre está dando pro gasto.
Sobre a realidade da profissão, ela anda bem satisfeita com a liberdade que tem escrevendo no caderno jovem, embora evite certas discussões conflituosas.
As pessoas ficariam chocadas com uma matéria que divulgasse os números reais da população jovem gay.” Bem sabendo em qual veículo e para quem escreve, ela se mantém no ritmo da redação e trabalha bem. Mas, Aline, dá pra ter sucesso e satisfação em Pelotas?Seria legal se tivesse. [Mas] Nunca me cortaram.”

Do outro lado da mídia pelotense, Eduardo Menezes, militante pró rádios comunitárias – já está bem vacinado contra as armadilhas da profissão. Depois de alguns anos lidando com a realidade independente e o caráter político da atuação descentralizada e sem jabá, ele é bem categórico. “Exercendo a profissão de maneira medíocre, dá [pra ter sucesso profissional em Pelotas]. Ou então a pessoa tem que ter muita criatividade e não se importar em ganhar pouco.”

Tem um ponto que todos nós
concordamos (com um suspiro de realidade velada, caracterizando o conflito psicológico do fazer profissional). Sim, é possível sobreviver de jornalismo em “Bolotinhas” –apelido carinhoso. Fazendo concessões consigo mesmo e aceitando alguns trabalhos que não realizam profissionalmente. O jogo de cintura serve pra alçar vôos mais altos.
Dudu Menezes
acredita que exista essa vanguarda criativa, uma nova geração de profissionais criativos e libertários. Eu também. – Tomara!

Criticando...

Sobre o primeiro texto:

O formato do texto não sai muito dos padrões virtuais, embora hajam alguns breves deslizes.
O estilo é bastante pessoal, característica de um blog, que fala direto ao leitor como se este participasse da mesma esfera, como se o conhecesse. Também por isso exprime opinião tranquilamente, sem ser maniqueísta e cria vínculo.

Outros pontos positivos...
Segundo Mielniczuk e Palacius= Interatividade, velocidade (a matéria foi feita em meia hora) e personalização (o já dito) são caraceterísticas do texto publicado.
Também posso dizer, sendo a única que lê este blog, que este está sendo corrigido pelos leitores (heheh).
Outra característica: tema privilegia a o local, apesar da aldeia global. Importante mesmo é a abrangência!

Não há links, pois isso não teria sentido. Não há informação relevante fora do texto. Isto é, que se saiba. Isso tem a ver com a velocidade.
Não é excessivamente longo. Uma rolagem basta.

A organização se deu pelo tema, "realidade dos acadêmicos da ECoS". Portanto as fontes foram as mais corretas no processo de organização.
Também nesse sentido as fontes foram bem escolhidas: cada entrevistado vem de um contexto, conferindo universalidade de versões. Estas estão bem distintas no início de cada parágrafo, conferindo scaneabilidade (Killian)

Mas não tá perfeito...
Ainda é preciso lembrar-me de não ser prolixa ao ser pessoal.
Killian teria dito que preciso ser mais minimalista, economizar palavras. No entanto, não acho que o texto está empolado, indo direto ao assunto (clareza no raciocínio lógico)

Não foi usada cartola, que teria melhor contextualizado o assunto na 1° idade de Pierce.
O texto não é longo, mas as frases devem ser encurtadas.
Falta uma imagem, que também ajuda no processo de assimilação do tema.



next post: a redigitação.