sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Sobre esse título nonsense - tem sense!

Se faz aqui útil e necessário explicações sobre o título desse flog.
Bueno, se tem algo que eu aprendi ano passado, mais precisamente semestre passado, é que coisas demais pra fazer pode levar o ser humano a um colapso. E como a minha mãe diz, eu adoro uma sarna pra me coçar, ou seja, abraçar o mundo e não ter tempo pra si, tempo pra viver, sabes, né?
Agora, pra usar uma citação do pai - qndo foi que essas coisas familiares começaram a fazer sentido? - "quem caminha pq quer não sente dor nas pernas". Ou seja, não reclama e vai fazer as coisas a que tu te propôs. Pois bem.

Força na ladera = a ladera representa a subida, íngrime, o difícil pro asmático. representa tudo aquilo que vale a pena. Claro, as coisas fáceis qualqer um faz. Aí reside a virtude do difícil, e a satisfação de concluir.

Vai que dá!!! = interjeição utilizada em situações tais como: ao empurrar a kombi que não péga, ao desatolar a vaca do brejo, e provavelmente o que os bombeiros entoavam ao resgatar os surfistas do lamaçal que virou o Cassino, certa feita. Ou seja, força criatura! Liga o automático, te obriga, faz! Vai que dá!!!


Este título é pra me lembrar que eu consigo fazer todas as coisas que eu quiser. Se eu não ficar doente antes.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O universitário da ECoS e o que o futuro lhe guarda

O jornalista já foi considerado o paladinos da verdade, aquele todo-íntegro que fiscalizava os 3 poderes e seus abusos, e por isso acima deles.
A desconfiança e o voto de pobreza são as armas dos céticos pelotenses, que de alguma maneira seguram a dignidade com as duas mãos e tentam se sustentar na profissão. Existe esperança pros acadêmicos da ECoS? Qual a linha entre o sucesso e a satisfação?

Para Aline Reinhardt, repórter há quase 1 ano do famigerado Diário Popular, o fluxo aponta pro eixo Rio-Paulo: nem mesmo Porto Alegre está dando pro gasto.
Com relação à realidade da profissão, ela anda bem satisfeita com a liberdade que tem escrevendo no caderno jovem, muito embora evite certas discussões conflituosas. “As pessoas ficariam chocadas com uma matéria que divulgasse os números reais da população jovem gay.” Bem sabendo em qual veículo e para quem escreve, ela se mantém no ritmo da redação e trabalha bem. Mas, Aline, dá pra ter sucesso e satisfação em Pelotas? “Seria legal se tivesse. [Mas] Nunca me cortaram.”

Do outro lado da mídia pelotense, Eduardo Menezes, militante pró rádios comunitárias – já bem vacinado contra as armadilhas da profissão, depois de alguns anos lidando com a realidade independente e o caráter político da atuação descentralizada e sem jabá – é bem categórico. “Exercendo a profissão de maneira medíocre, dá [pra ter sucesso profissional em Pelotas]. Ou então a pessoa tem que ter muita criatividade e não se importar em ganhar pouco.”

Tem um ponto que todos nós concordamos, com um suspiro de realidade velada, caracterizando o conflito psicológico do fazer profissional. Sim, é possível sobreviver de jornalismo em “Bolotinhas” –apelido carinhoso -, fazendo concessões consigo mesmo e aceitando alguns trabalhos que não realizam profissionalmente, mas o jogo de cintura serve pra alçar vôos mais altos.
Dudu Menezes acredita que exista essa vanguarda criativa, uma nova geração de profissionais criativos e libertários. Eu também. – Tomara!